O câncer bucal é uma doença que afeta aproximadamente 15 mil brasileiros todos os anos. Isso torna o Brasil o terceiro país com maior número de novas ocorrências, uma estimativa que demonstra a importância de um bom tratamento preventivo.
O câncer de boca é um tumor maligno que atinge mais comumente os pacientes masculinos com mais de 50 anos, que possuem maus hábitos de limpeza oral e têm hábitos tabagistas ou etilistas. No entanto, também pode atingir o público femininos, mas com menor frequência.
Além de ser possível a prevenção do desenvolvimento dessas doenças, o câncer de boca pode ser completamente tratado desde que o paciente seja diagnosticado precocemente e inicie os procedimentos de combate imediato.
Como o câncer pode afetar a saúde bucal dos pacientes
O câncer de boca pode causar o surgimento de manchas brancas ou avermelhadas em toda a cavidade oral que não cicatrizam mesmo após várias semanas.
Além disso, o paciente pode perceber sangramentos intensos, dores na deglutição, dificuldade para abrir a boca ou mastigar.
Essa doença pode acometer qualquer tipo de estrutura bucal, sendo mais comum na região orofaríngea – início da garganta, atrás da boca – e na:
- Base da língua;
- Palato mole;
- Amígdalas;
- Assoalho bucal;
- Lábios;
- Bochechas.
Por esse motivo, além das visitas necessárias para a manutenção do aparelho dentário invisível, é recomendado que os pacientes façam consultas de rotina periódicas com os dentistas. Afinal, quanto mais cedo o diagnóstico for feito, melhores são as chances de recuperação.
Dicas de como prevenir o surgimento dessas condições e tratamentos
O tratamento do câncer bucal é realizado por meio da remoção cirúrgica em conjunto com quimioterapias ou radioterapias.
Contudo, como em ambos os casos os efeitos podem ser muito nocivos ao organismo, a melhor forma de lidar com essa doença é por meio da prevenção.
E existem diversas ações que podem ser feitas pelos próprios pacientes como método profilático. Entre eles:
1. Higienização bucal adequada
De acordo com estudos realizados pela Universidade de São Paulo (USP), a falta de higiene nos dentes e no aparelho fixo transparente pode estar diretamente relacionada com o aumento da probabilidade do desenvolvimento do câncer de boca.
Isso se dá, pois o desenvolvimento desregulado dos microrganismos bucais e os processos inflamatórios decorrentes dessa ação bacteriana – como a gengivite e a periodontite – contribuem para a formação do câncer e da nitrosamina endógena, que é um carcinógeno.
Desta forma, é muito importante realizar a escovação de todas as estruturas bucais, ao menos três vezes ao dia e utilizar o fio dental pelo menos uma vez após a escovação.
2. Utilização de proteção durante as relações sexuais
O HPV é uma doença sexualmente transmissível que acomete o paciente quando as feridas na mucosa bucal entram em contato com a região genital contaminada com o Papiloma Vírus Humano.
Quando a boca é infectada pela doença, o paciente pode sofrer com o aparecimento de feridas em todas as estruturas orais moles e na garganta que, com o tempo, podem se transformar em câncer de orofaringe e outros tumores malignos na amígdala e na língua.
Por isso, é fundamental utilizar sempre preservativos inclusive durante o sexo oral, o que ainda não é um hábito entre a maioria dos casais.
Principalmente quem utiliza o aparelho de porcelana ou outros tipos de acessórios ortodônticos fixos – que podem causar cortes nas bochechas e gengivas com mais facilidade.
3. Eliminação dos hábitos tabagistas
O hábito de fumar, além de interferir na aparência dos dentes e na integridade da lente nos dentes, é também um dos principais responsáveis pelo aparecimento de diversos tipos de câncer na boca, laringe, faringe e esôfago.
Isso porque, o tabaco consumido é composto por mais de 7 mil substâncias altamente tóxicas, que promovem o desenvolvimento de tumores malignos na região da cabeça e pescoço, especialmente no público masculino.
Por isso, é muito importante evitar a todo custo esse hábito e procurar por auxílio médico para abrir mão completamente do tabagismo.
4. Redução do etilismo
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, ainda que este hábito seja muito socialmente aceito, não existe um nível de consumo seguro de bebidas alcoólicas.
Isso porque, esse costume é capaz de favorecer o aparecimento de diversos tipos de câncer, inclusive, o bucal.
Afinal, o álcool reduz a produção salivar e compromete a qualidade desse material biológico que é responsável por proteger os dentes e todos os tecidos moles da boca.
Assim, como a boca fica mais ácida e o DNA das células é danificado, o paciente passa a apresentar problemas inflamatórios em todos os tecidos orais que, além de danificar procedimentos odontológicos, como a faceta dental, também aumenta o risco de câncer.
5. Utilização do protetor solar bucal diariamente
Muitos pacientes sabem sobre a importância do protetor solar como forma de prevenção do aparecimento do câncer de pele. No entanto, comumente as pessoas se esquecem de estender esse mesmo cuidado aos lábios.
A exposição solar prolongada deixa os tecidos bucais bastante expostos à ação nociva dos raios UV, fazendo com que além de rachados e secos, o paciente possa desenvolver lesões cancerígenas na região.
Por isso, é recomendado o uso de proteção solar labial a cada duas horas, especialmente, durante as jornadas de trabalho em que o indivíduo fica exposto ao tempo ou em temporadas na praia ou locais abertos.
Conteúdo originalmente desenvolvido pela equipe do blog Lógica de Mercado, uma rede de conteúdos para alavancar negócios e proporcionar mais qualidade de vida e saúde.
Postar um comentário